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Artigo - O protagonismo feminino no agronegócio e a visão de futuro da cadeia produtiva

Artigo - O protagonismo feminino no agronegócio e a visão de futuro da cadeia produtiva


O crescente número de mulheres à frente dos mais diversos setores do agronegócio nos indica que uma grande mudança está em curso. Elas são técnicas agrícolas, agrônomas, zootecnistas e veterinárias, que levam assistência técnica e percorrem estradas afora pelo Brasil e pelo mundo. São pesquisadoras e cientistas que lideram estudos de impacto direto na produtividade das culturas e, ainda, gestoras de propriedades altamente rentáveis, operadoras de máquinas e aviões agrícolas. A mulher do campo está em toda parte.

Esse avanço é algo em construção ao longo dos anos através do reconhecimento das competências e habilidades femininas. Observa-se que existe uma mudança cultural acontecendo, e é isso que nos mostra um estudo realizado, em agosto de 2021, pela Fundação Dom Cabral, em parceria com a consultoria JValério de Gestão e Desenvolvimento, sobre governança e gestão do patrimônio das famílias do agronegócio, que apontou que as mulheres do campo se vêem reconhecidas nas fazendas por sua capacidade de liderança, independente do gênero. 

Neste estudo, que teve a participação de 207 gestores de propriedades rurais, 69% das mulheres responderam que o gênero não é relevante na tomada de decisões sobre o uso do dinheiro e de investimentos nas famílias do agronegócio, 83% das mulheres encontram maior abertura para assumir posições de chefia e 81% responderam que o gênero não é um atributo relevante no processo de sucessão. Este estudo reafirma o progresso que podemos observar vendo a mulher nas agendas do setor do agronegócio. 

Podemos dizer que as mulheres da FMC são também um exemplo desta trajetória no agronegócio. No Brasil, há mais de 30 anos a companhia tem mulheres em cargos de alta liderança, e o objetivo é aumentar em 50% a força de trabalho feminina globalmente até 2027. Para isso, o reconhecimento da capacidade de liderança, independente do gênero, é um dos principais pilares, assim como é percebido no campo. Programas e processos para atrair, desenvolver e reter talentos diversificados são as apostas da companhia.

Ampliar cada vez mais os espaços de troca e divulgar a expressiva participação das mulheres dentro de todas as cadeias produtivas do agronegócio é algo do qual muito nos orgulhamos. Por isso, participamos ativamente de eventos e espaços que discutem esta nova visão para o agronegócios que, sem dúvida, será de excelência com a crescente presença das competências da mulher em ação. 

O objetivo é ir além do meio rural e destacar a pauta sobre os desafios da mulher para integrar as diversas áreas do agronegócio - da fazenda à agroindústria, com vistas à uma produção mais sustentável, com foco no consumidor. O diálogo com todos os elos da cadeia se faz urgente e necessário dentro e fora da porteira para que o Brasil alcance ainda mais destaque no cenário internacional como referência em produção de excelência, alinhada às boas práticas agrícolas e sociais. Sabemos que a mulher tem olhar apurado para estas questões, por isso tem muito para contribuir.  

**Daniela Tavares é diretora de marketing Brasil da FMC

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