Tradicional evento da FMC foi realizado de 23 e 26 de setembro, em Punta Del Leste, no Uruguai; especialistas abordaram o papel do Brasil nas diversas cadeias produtivasMais de 350 pessoas participaram da 18ª edição do Clube da Fibra que foi realizado pela FMC Agricultural Products, de 23 a 26 de setembro, no Conrad Punta Del Leste Resort & Casino, em Punta Del Leste, no Uruguai. Especialistas renomados falaram das expectativas, tendências dos mercados e o papel importante que o Brasil tem para aumentar a produção e alimentar o mundo.No jantar de abertura, o Presidente Corporativo FMC América Latina, Antônio Carlos Zem, destacou a abordagem do debate do Clube da Fibra. “A FMC tem o compromisso de levar conhecimento para os produtores com esses debates enriquecedores e troca de informações para estarem atentos às oportunidades, auxiliando no aumento da produtividade e rentabilidade nas lavouras. Estamos prontos para o futuro sempre investindo novas tecnologias para os produtores e trazendo melhorias para a agricultura brasileira”, destaca Zem.“Falar do futuro é um grande desafio e é fundamental direcionar os próximos passos para atender a demanda, planejar como encarar o mercado, suas expectativas, estratégias e tendências em benefício ao agronegócio mundial”, destaca Ronaldo Pereira, Diretor Comercial da FMC, durante o 18º Clube da Fibra.Painel AbrapaNo Painel da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o presidente Sérgio De Marco, fez uma análise sobre a safra futura do algodão e disse que a produção de algodão do Brasil pode ficar em 1,8 mi de toneladas em 2011/12. Além disso, estima uma área de produção do Brasil em 950 mil hectares para 2012/13 e que oferta será menor que a demanda. “Estamos tendo problemas em relação às doenças do solo, é necessário rotacionar a cultura para melhor manejo nas lavouras e o uso de novas tecnologias para solucionar esses problemas”, destaca De Marco.O papel do Brasil nas Cadeias Agrícolas Mundiais – Plataforma Agro +20“O Brasil tem a maior oportunidade de crescimento, mas precisa de planejamento e organização. Visualizar uma gestão estratégica de futuro”, disse o Marcos Sawaya Jank, especialista em temas globais de agronegócio e bioenergia durante o Clube da Fibra no painel O papel do Brasil nas Cadeias Agrícolas Mundiais – Plataforma Agro +20 que contou com a participação de Roberto Rodrigues , coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas e Professor do Departamento de Economia Rural da UNESP – Jaboticabal .Para Jank, os próximos anos serão de grandes oportunidades para a produção de alimentos, têxteis, bioenergia e bioquímicos no país. “Um desafio planetário: nesses 50 anos, teremos de gerar um volume de alimentos semelhante ao que produzimos nos últimos 8 mil anos. Devemos refletir nessa pergunta: como desenvolver cadeias de base agrícola eficientes para alimentar, vestir e fornecer energia para 9 bilhões de pessoas, a grande maioria vivendo em cidades com recursos naturais cada vez mais restritos”, destacou. Com o apoio da FMC e as principais entidades do agronegócio brasileiro, foi criada a Plataforma Agro+20 que será um esforço em conjunto de desenhar e estudar o futuro e suas interações como modelos produtivos sustentáveis. “Mais uma iniciativa de fazer uma reflexão do futuro do Brasil e o processo de conhecimento do futuro”, destaca Jank.PERSPECTIVAS DAS CADEIASCANA“O Brasil precisa aumentar produção de cana em 50% até 2016 devido a grande demanda mundial pelo produto”, destaca Luis Carlos Correa Carvalho, diretor da Canaplan e presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Carvalho destaca que o país tem de investir em novas variedades, na mecanização da produção e da colheita, na irrigação das lavouras e no controle de pragas e ervas daninha. Outro fator que preocupa o setor sucroalcooleiro é a estagnação na produção de etanol, que está em torno de 86 bilhões de litros ao ano de 2010 a 2012. "Depende basicamente de políticas públicas", disse o presidente. SOJA E MILHOO Brasil deve superar a marca de 80 milhões de toneladas na produção da soja na temporada 2012/13 e terá área de 10% maior. A estimativa é de Ricardo Tomczyk, vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja). Já para a perspectiva de milho, Tomczyk disse que o Brasil pode exportar 15 milhões de toneladas de milho na safra 2012/13. Para ele, a logística e infraestrutura são grandes gargalos do Brasil. “Será agravado ainda com a nova lei dos caminhoneiros”, alerta. Ressalta ainda que a crise na produção de carnes deve ser tratada com urgência, desonerando o setor, subsidiando frete, mas não impondo qualquer restrição à exportação. E conclui dizendo que é necessário a aprovação de novas moléculas no país e a aprovação de novos eventos nos mercados consumidores.CARNESCarne de Frango será a mais produzida até 2022, afirma João Sampaio, presidente do COSAG Conselho Superior do AgroNegócio da FIESP, vice-Presidente da Associação Comercial de São Paulo e Conselheiro da Sociedade Rural Brasileira. Sampaio ressalta que o Brasil tem que parar de apostar em quantidade de exportações de carnes e investir em qualidade. “Precisamos acessar mercados que pagam mais”, destaca. Para isso, ele pondera que precisamos ter nossa Marca Brasil para agregar valor ao produto. “Temos uma produção natural, um processo sustentável, mão de obra qualificada, grãos para ração com garantia de origem e sol em abundância. Precisamos transformar em valores monetários nossos atributos brasileiros”, conclui. Teve como moderador desse Painel Perspectivas da Cadeia, o sócio-diretor da AgroConsult, André Pessoa.LANÇAMENTO DO LIVRO O professor titular da FEa-RP/USP, Marcos Fava Neves - Professor Titular da FEA-RP/USP falou sobre o lançamento do seu livro "Estratégias para o Algodão no Brasil". O livro é uma coletânea de textos que ilustra o momento atual da cadeia produtiva do algodão no Brasil e foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia (Markestrat). Apresenta também um retrato da cadeia trazendo ao leitor um entendimento maior desse negócio, as variáveis que o impactam, suas tendências e desafios.LOUNGESParticipantes puderam ainda conhecer serviços e últimas novidades da FMC, Heringer e CaseIH por meio dos lounges. Clube da Fibra O Clube da Fibra é referência como fórum de discussão dos desafios e oportunidades da cadeia produtiva de algodão. O sucesso da iniciativa incentivou a criação da Associação Brasileira dos Produtores de algodão (Abrapa), em 1999, consolidando, assim, a criação de um espaço de discussão de alto nível e uma representação moderna e ativa em busca de oportunidades para o agronegócio brasileiro.18ª edição do Clube da Fibra23 a 26 de setembroLocal: Conrad Punta Del Leste Resort & Casino – Punta Del Leste, UruguaiSobre a FMCA FMC Corporation é uma companhia química americana que atua globalmente há mais de um século com soluções inovadoras, aplicações e produtos de qualidade nos diversos setores como agrícola, industrial, ambiental e de consumo. A empresa emprega cerca de cinco mil e quinhentas pessoas e está presente em 34 países. Em 2011, a FMC teve seu faturamento anual de aproximadamente US$ 3,4 bilhões e opera seus negócios em três segmentos: produtos agrícolas, químicos especiais e produtos químicos industriais.No Brasil, a FMC Agricultural Products, uma das principais empresas do segmento de defensivos agrícolas do País, está sediada em Campinas (SP). Com uma extensa linha de produtos para controle de pragas, plantas daninhas e doenças em culturas como algodão, arroz, batata, café, cana-de-açúcar, citros, milho, soja, tabaco, tomate, entre outras, a FMC vem reforçando sua posição no mercado de produtos voltados ao cultivo de grãos, HF, Café e Citrus. Com faturamento anual de US$ 600 milhões em 2011, a FMC Agricultural Products é focada em nichos de mercado nos quais a liderança é conquistada por meio de investimentos em pesquisa, orientação ao cliente, novas tecnologias, segurança e, principalmente, em pessoas motivadas e predispostas em se inovar e se superar. Até 2014, a empresa lançará mais de 40 novos produtos, cujos registros já estão em andamento. A expansão do portfólio faz parte dos investimentos da empresa em tecnologia em prol de melhor rentabilidade na produção agrícola. Dentro de quatro anos, a empresa visa dobrar seu faturamento anual.A empresa se destaca por ser ágil, dinâmica, focada em antecipar as necessidades dos clientes, no resultado dos negócios, e na sustentabilidade social e ambiental das comunidades onde está presente. FMC. Uma empresa que se propõe sempre a Fazer Mais pelo Campo e acredita que o seu sucesso está no sucesso de todos os elos da cadeia: clientes, colaboradores e fornecedores.www.fmc.comwww.fmcagricola.com.brOutubro/2012Informações para a imprensa:Alfapress ComunicaçõesThaís Frausto (19) 2136-3506 / (19) 9788-6829thais.frausto@alfapress.com.brEduardo Vella – (19) 2136-3515 – (19) 9606-1509eduardo.vellla@alfapress.com.br
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