O setor canavieiro tem enfrentado transformações profundas nos últimos anos: expansão do cultivo em áreas do Centro-Oeste, adoção de novas tecnologias de plantio, adaptação de variedades em áreas de solos leves, preocupação com o meio ambiente, difusão das pragas de ocorrência localizada para todas as regiões produtoras, ampliação das áreas com altas infestações de plantas daninhas e dificuldades de controle, principalmente das gramíneas (capim-colchão, capim-camalote, capim-colonião, por exemplo). Tudo isso, somado à adoção da colheita mecanizada de cana crua, o que acrescenta mais dois componentes no sistema de produção de cana, a palha e o pisoteio. A palha da cana-de-açúcar, vista pelo lado ambiental da cadeia de produção, é indiscutivelmente um agente benéfico do sistema, contribuindo para a ciclagem de nutrientes, manutenção da umidade no solo e auxilia no controle de algumas plantas daninhas, mesmo que não o suficiente para o canavial fechar no limpo. Em relação ao manejo de plantas daninhas, a palha adicionou ao ambiente mais uma barreira que os herbicidas devem ultrapassar para realizar seu controle. Analisando dessa forma, os herbicidas atualmente devem possuir benefícios além do controle das plantas daninhas, características que permitam com que o produto se mantenha sobre a palha e passe por ela com o mínimo de perdas possível, otimizando ao máximo o investimento nos herbicidas. Acompanhando essas mudanças e o aumento da complexidade do manejo de plantas daninhas no sistema de colheita crua de cana-de-açúcar, a FMC Agricultural Solutions trabalha em formulações inovadoras e preparadas para enfrentar essas condições de maior complexidade. Uma das soluções criadas foi transformar um produto já tradicional da companhia, o Gamit Star, em uma nova solução: o Reator, com uma transformação em sua formulação, que permite seu uso nas novas condições do canavial. O Reator é um produto com formulação microencapsulada, que protege o princípio ativo das perdas por volatilização, melhora a chegada desse produto no alvo da aplicação, diminui a fotodegradação e favorece significativamente a passagem desse produto pela palhada, além de melhorar o período residual e diminuir o branqueamento da cultura. O Consultor da Agrocon Assessoria Agropecuária, Marcelo Nicolai, comenta que encapsular o produto não é a solução, é necessário ter uma capsula de qualidade que se mantenha durante a seca. “Sabemos que a capsula do Reator tem a capacidade de resistir durante 180 dias, ou seja, consegue atravessar todo o período seco. Não é uma capsula no sentido de uma esfera, como imaginamos que o clomazone está preso lá dentro. É uma tecnologia parecida com uma esponja, então a liberação é lenta, de acordo com a necessidade que se apresenta no campo. Esse processo permite aplicação numa situação de seca extrema e, ainda assim, o clomazone se mantem intacto na microcápsula e funciona no momento de precipitações e na germinação das plantas daninhas”. Os benefícios de uma formulação encapsulada vão muito além do controle único e exclusivo. Temos diversas vantagens quando falamos sobre a tecnologia de encapsulamento com resultados que são vistos no campo e comprovados pelas universidades e institutos de pesquisa. Segundo Pedro Christoffoleti, PhD em ciência das plantas daninhas e pesquisador da ESALQ, a grande vantagem da solução é a sua baixa volatilidade. “A microencapsulação permite que o produto seja aplicado até em condições favoráveis de volatilização, faz com que não afete culturas vizinhas suscetíveis e uma maior dose do produto chegue ao solo. Esse segundo aspecto remete a sua melhor eficácia, já que a mesma dose de ingrediente ativo entre as formulações permite que o Reator seja mais eficaz. A microencapsulação, isso está na literatura científica, permite que muitas vezes o produto fique microencapsulado por vários meses no solo e protegido dos fatores ambientais de degradação do produto. Isso leva a que? Maior persistência do produto no solo, elevado período de controle, mais eficácia e evita reaplicações. Outro aspecto é a questão de aplicar o produto no período seco, porque enquanto não houver chuva o produto fica protegido dentro das microcápsulas”. Vemos uma inquietação crescente das empresas fornecedoras de defensivos e das universidades em desenvolver formulações que sejam de qualidade e com grande preocupação em como esses produtos irão se comportar no campo. Acabou-se o tempo em que a única apreensão era se o produto iria ou não se misturar com a calda de aplicação e entupir os bicos. Atualmente, as novas formulações precisam resolver os problemas físicos das caldas e de incompatibilidade química (degradação de um ou mais compostos) e, principalmente, o comportamento do produto no ambiente. Sobre a FMC Há mais de um século, a FMC Corporation atende aos mercados globais de agricultura, industrial e de consumo com soluções e aplicações inovadoras e produtos de qualidade. Em 1o de novembro de 2017, a FMC adquiriu uma parcela significativa do setor de Proteção de Culturas da DuPont. A receita pro forma de 2016 da FMC foi de aproximadamente US$4 bilhões.1 A FMC emprega mais de 7.000 pessoas em todo o mundo e opera seus negócios em dois segmentos: FMC Agricultural Solutions e FMC Lithium. Para obter mais informações, visite www.FMC.com. ATENÇÃO: PRODUTO DE USO AGRÍCOLA. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO. LEIA ATENTAMENTE O RÓTULO E A BULA DO PRODUTO.
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